Powered By Blogger

domingo, 11 de julho de 2010

Dá-lhe, Boca... De tantas tradições!

Sempre tive profunda admiração pelo Boca Juniors da Argentina, suas tradições e sua história de glórias. Muita garra, presença e sua mística camisa representam os verdadeiros ideais do esporte chamado futebol. Valores como, o da luta contínua, durante noventa ou cento e vinte minutos, com jogadores que se entregam sempre e absolutamente, ao objetivo da vitória. Um verdadeiro ícone, um símbolo do futebol de competição.

O Club Atlético Boca Juniors, ou simplesmente Boca Juniors, é um clube de futebol argentino da cidade de Buenos Aires, capital da Argentina. Seu nome provém do bairro de La Boca. O clube é considerado um dos cinco grandes do futebol argentino e o Boca tem uma tradicionalíssima rivalidade com o River Plate. Os jogos entre as duas equipes, além de serem muito disputados, atraem a atenção de muitos fãs do futebol na Argentina e no resto do mundo, clássico este conhecido como Boca x River ou "El Superclásico" .

Além do River, o Boca também rivaliza com Independiente, Racing, Vélez Sársfield e com o San Lorenzo. O clube foi conhecido durante anos como "O Terror dos Times Brasileiros". 23 vezes campeão nacional do futebol da Argentina, na era do profissionalismo, 6 vezes campeão nacional, na era do amadorismo. 3 vezes campeão mundial de futebol (intercontinental), seis vezes campeão da Taça Libertadores da América, duas vezes campeão da Copa Sul-Americana, 4 vezes campeão da Recopa Sul-Americana e 1 vez campeão da Supercopa Libertadores.

Seu estádio, La Bombonera (foto abaixo), é o templo onde seus torcedores demonstram a sua fé maior pela força e pelas tradições de sua equipe. Lá, em jogos importantes e decisivos, 50 mil torcedores vibram pelo time do coração! Seus torcedores, que comungam dos mesmos sentimentos, jamais vaiam aqueles que defendem suas cores...


Seus principais jogadores ao longo do tempo: além da figura de Carlos Bianchi,  podemos também mencionar, do elenco atual, Juan Román Riquelme, craque indiscutível e Martín Palermo, artilheiro polêmico. Federico Insúa, Rodrigo Palacio, Jesús Dátolo, Cata Díaz, Fernando Gago, Guillermo Barros Schelotto, Nicolás Burdisso, Carlos Tevez e Ezequiel González, são ídolos recentes que deixaram o Boca e rumaram para o futebol europeu.

Para o Brasil foi o goleiro Roberto Carlos "Pato" Abbondanzieri, atualmente disputando a Libertadores pelo Sport Club Internacional de Porto Alegre. De outras épocas, destacam-se Gabriel Batistuta, Óscar Córdoba, Roberto Cherro, Francisco Varallo, Claudio Caniggia, Rattin, Hugo Gatti, Blas Giunta, Silvio Marzolini, Alfredo Rojas, Navarro Montoya, entre outros.

Mas acima de todos, está a quase mitológica figura de Diego Maradona, ídolo maior do futebol argentino e um dos grandes nomes da história do futebol argentino e mundial.

Costumo dizer que em Buenos Aires, e através da figura do Boca Juniors, é como se as tradições de clubes com a origem de Palmeiras e Corinthians, tivessem se fundido. O clube de colônia e o clube dos operários, a maior torcida da Argentina, possuem a mesma identidade.

Após longa campanha de marketing, o Boca Juniors finalmente lançou uma camisa comemorativa a sua fundação. O modelo apresenta novidades em relação ao modelo anterior e prestava homenagens à bandeira da Suécia, que influenciou na escolha das cores do time de La Boca.


A história nos conta que depois de perder um jogo contra outra equipe que utilizava uniforme igual ao do time dos "hermanos", o Boca Juniors resolveu adotar as cores da bandeira do primeiro navio que aparecesse no porto do Rio da Plata. Como a primeira embarcação era da Suécia, o azul e o amarelo foram as cores escolhidas.

O modelo mostrado na foto ao lado, foi comemorativo ao aniversário de 105 anos do Boca e teve grafada a inscrição "Bostero desde 1905". Na gola, aparece a bandeira da Argentina. Aproveite e veja novamente como foi a vitória do Boca Juniors sobre o Palmeiras, em partida disputada neste último feriado de 9 de julho de 2010, em São Paulo.


Último jogo do estádio Palestra Itália, antes da tão necessária reforma. Clique o link abaixo e veja novamente os gols marcados por Viatri e Muñoz:

Palmeiras 0 x 2 Boca Juniors

Um comentário:

  1. Ao contrário de times como Corinthians e Flamengo, o primeiro que nem estádio tem e o segundo que só tem dívidas, o Boca que possui La Bombonera e o transforma num templo sempre que pode, já conquistou seis Libertadores e dois Mundiais. Quem pode, pode, não é verdade?

    ResponderExcluir