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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Na reta de chegada do Paulistão 2011: "trio de ferro" sem os seus novos atacantes!

Acabou a brincadeira e agora é a hora da verdade! Definidos os jogos/ confrontos com os oito principais clubes que irão se enfrentar na reta de chegada, ou melhor, as quartas-de-final do Campeonato Paulista 2011: São Paulo x Portuguesa, Santos e Ponte Preta, Palmeiras x Mirassol e Corinthians x Oeste. Um deles será o campeão desta edição do torneio regional. O curioso, apenas, é que as mais recentes contratações do trio de ferro, os atacantes Adriano Imperador, Luis Fabiano e Wellington Paulista não estarão no campo de jogo para defenderem respectivamente Corinthians, São Paulo e Palmeiras.

A Federação Paulista de Futebol se reúne na tarde desta segunda-feira para definir os detalhes da reta final do Paulistão 2011. O Conselho Técnico da entidade tem encontro marcado para as 14 horas, quando decidirá, inicialmente, as datas, horários e locais das partidas das quartas- de-final.

Corinthians e Palmeiras, que usam o Pacaembu, devem jogar – com Oeste e Mirassol, respectivamente – em dias separados no fim de semana. O Santos receberá a Ponte Preta na Vila Belmiro, enquanto o São Paulo enfrentará a Portuguesa ainda em lugar a definir.

Como tem mais um jogo de punição a cumprir, por conta de problemas com a sua torcida no clássico com o Timão na Arena Barueri, o Tricolor pode seguir em Mogi Mirim, onde empatou com o Oeste neste domingo. Mas, nesta segunda, o departamento jurídico do clube tentará um recurso judicial. Se tiver sucesso, as opções são retornar para Barueri ou mesmo para o Morumbi, caso o gramado esteja em boas condições após os três shows da banda irlandesa U2.

Nas quartas-de-final e nas semifinais, os duelos são em jogos únicos, sem vantagem do empate para nenhuma equipe. Placar igual após os 90 minutos leva a decisão para os pênaltis. Somente na final que a disputa ocorre em jogos de ida e volta.

QUARTAS-DE-FINAL (dias 23 e 24/4)

Jogo 1: São Paulo x Portuguesa

Jogo 2: Palmeiras x Mirassol

Jogo 3: Corinthians x Oeste

Jogo 4: Santos x Ponte Preta

SEMIFINAIS (dias 30/4 e 1/5)

Jogo 5: vencedor 1 x vencedor 4

Jogo 6: vencedor 2 x vencedor 3

FINAIS (ida: 8/5 - volta: 15/5)

vencedor 5 x vencedor 6

Adriano e o Corinthians

Em participação no quadro “Arquivo Confidencial” no Domingão do Faustão, da Rede Globo, o atacante Adriano (foto 1) admitiu que ainda está acima do peso, mas reiterou que não está no Corinthians para “calar a boca de ninguém”, e sim para “provar à família” que pode dar a volta por cima na carreira.

No vestibular do técnico Tite, os destaques foram Paulo André e Edno. O zagueiro, que voltou a atuar depois de seis meses recuperando-se de uma lesão no joelho esquerdo, e o atacante, bastante contestado pela torcida, marcaram os gols da vitória por 2 a 0 sobre o já rebaixado Santo André, no ABC paulista. Com 38 pontos, o Timão termina a primeira fase do Campeonato Paulista na terceira colocação e encara o Oeste na próxima etapa, em jogo único a ser realizado no estádio do Pacaembu.

São Paulo sem Luis Fabiano

O São Paulo, sem Luis Fabiano (foto 2), não ganhou, mas comemorou. O empate de 1 a 1 com o Oeste (assista aos gols ao lado), em Mogi Mirim, e a derrota do Palmeiras para a Ponte Preta – 2 a 1 em Campinas – fizeram com que o Tricolor terminasse a primeira fase do Campeonato Paulista na liderança, com 41 pontos (superando o Verdão no primeiro critério de desempate: número de vitórias - 13 x 12). Na fase seguinte, o adversário dos são-paulinos será a Portuguesa. A equipe de Itápolis também se classificou e irá encarar o Corinthians nas quartas de final. Os jogos serão no próximo fim de semana.

Palmeiras sem Wellington Paulista

Claro que é importante terminar a primeira fase do Campeonato Paulista na liderança. Mas para o Palmeiras, também sem o atacante Wellington Paulista (foto 3), na disputa da fase decisiva do Paulistão 2011, o destino tratou de colocar o teoricamente mais fraco Mirassol em vez de Ponte Preta ou Portuguesa nas quartas de final. Neste domingo, a Ponte saiu atrás no Moisés Lucarelli, mas foi valente e conseguiu a virada por 2 a 1 sobre o Verdão, com gols de Márcio Diogo e Renatinho. Max Santos abriu o placar para o Alviverde. O resultado, somado ao empate entre São Paulo e Oeste, tirou do Palmeiras a ponta da tabela e uma invencibilidade que já durava 15 partidas.

E o Santos goleou...

Maikon Leite... (Outro atacante que o Palmeiras espera!) O dono da vitória do Santos sobre o Paulista, por 3 a 0, neste domingo, na Vila Belmiro, pela última rodada da fase de classificação do Paulistão, tem nome e sobrenome. Todos os lances de perigo da partida saíram de seus pés. Em extrema velocidade, com pilhas bem carregadas, ele acabou com a defesa do Galo, que viu o sonho de avançar às quartas de final da competição ruir aos pés do camisa 7 do Peixe.

Apesar da vitória, o Santos terminou a primeira fase na quarta posição, com 38 pontos. Ficou por um gol para roubar a terceira posição do Corinthians, que tem a mesma pontuação, mas melhor saldo de gols (20 a 19). Nas quartas, o Peixe vai pegar a Ponte Preta, time que não perdeu para nenhum dos grandes na primeira fase.

Agora começará a verdadeira decisão! Uma pena que nesta reta de chegada, Adriano Imperador, Luis Fabiano e nem Wellington Paulista puderam ser inscritos. Diante de tantas "adaptações" (quartas-de-final e semifinal com um jogo só), soa esquisito não deixar inscrever aqueles que poderiam garantir muito mais emoção a um campeonato morno e até agora, realmente sem nenhuma graça!

Vamos então esperar e conferir! Que possamos mesmo assistir a grandes partidas! O torcedor agradece!

Crédito das fotos: Terra

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Liga dos Campeões da UEFA - Manchester 2 x 1 Chelsea


Infelizmente sem tempo para acrescentar algum dado a mais, para uma análise já tão elaborada e profunda. Seguindo com pressa para mais um seminário do Professor Reinaldo Passadori, o dia inteiro (14/4/2011), sobre Comunicação Corporativa e Verbal - As 7 Dimensões da Comunicação, lá na ABTD - Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento. Por isso, acompanhe mais um texto de Lucas Ayres sobre o embate entre Manchester e Chelsea, clássico britânico pelas quartas-de-final da Liga dos Campeões da UEFA. Jogo disputado na segunda- feira (12/4/2011). Confesso que até já gravei a partida...

Texto de Lucas Ayres:

Manchester United e Chelsea se enfrentaram no estádio Old Trafford, na Inglaterra. O confronto valeu pela rodada de volta das quartas-de-final da Uefa Champions League.


No jogo de ida, vitória do Manchester por 1 a 0 na casa do rival, no estádio Stamford Bridge, em Londres.

Um empate ou qualquer vitória bastavam para o United se classificar. Já o Chelsea necessitava de uma vitória simples para levar a partida para a prorrogação ou acima disso para classificar- se diretamente.

O time da casa foi a campo no seu tradicionalíssimo 4-4-2 com os meias bem abertos, em linha com os volantes. O meia galês Ryan Giggs, jogador que mais atuou pelo clube, armava o time, com um posicionamento diferente, mais recuado. O inglês Wayne Rooney, que cumpre suspensão na liga inglesa, comandou o ataque da equipe.

Os visitantes foram escalados no sistema 4-3-3 que variava constantemente para um 4-1-3-2 quando o francês Malouda, escalado como ponta esquerda, voltava ao meio campo e formava uma linha de armadores com Lampard e Ramires, sustentados pelo volante Essien, formando um tripé na intermediaria.

O primeiro tempo foi tenso e alternou-se em duas situações: a primeira quando a marcação do Manchester subia o campo, forçando a defesa adversária a dar chutões, praticamente entregando a bola aos Diabos Vermelhos, que davam a saída e passavam a rodar a bola; a segunda situação se dava quando o Chelsea acertava sua saída de bola e seus meias conseguiam trabalhá-la, levando os adversários a recuar e buscar os contra-ataques.

Destaque para o grande respeito entre as equipes. Quando um atacava, o outro voltava inteiramente ao campo defensivo. Além disso, o time com a posse de bola não forçava as jogadas, claramente com medo de errar.

Ao fim do primeiro tempo, as duas equipes pareciam aceitar o resultado. Eis que os anfitriões criaram uma terceira situação: a bola parada.

O cruzamento na área dos Blues foi afastado, mas os Red Devils mantiveram a pressão e a bola chegou à direita a Giggs, que levou para a área e cruzou rasteiro. O atacante mexicano “Chicharito” Hernández completou no segundo pau, abrindo o placar.

Para o segundo tempo, o Chelsea precisava virar. Para tanto, o técnico Carlo Ancelotti promoveu a entrada do atacante marfinense Drogba no lugar do companheiro de posição Fernando Torres, apagado na primeira etapa.

A substituição acarretou uma mudança do esquema da equipe para um 4-3-2-1, puxando o coringa Malouda e Ramires para a linha de volantes, juntando o atacante Anelka com Lampard na armação e Drogba enfiado na área.

O time de Londres passou a dominar o jogo, mas era pouco incisivo. Ancelotti tentouc ontornar a situação substituindo Anelka pelo veloz atacante Kalou.

As substituições mal tinham ocorrido e mais um revés para a lista dos “Pensioners”: Ramires, após entrada por trás em Nani, tomou o segundo amarelo e foi expulso.

O técnico Alex Ferguson colocou Valencia no lugar de Nani, armando o time para contra-ataques.

Quando as coisas pareciam ir de mal a pior, o time londrino reagiu. Bom lançamento de Essien para Drogba, que avançou à área e bateu no contrapé do goleiro Van der Sar e empatou o placar.

Porém, a torcida do Manchester nem precisou se preocupar. Saída de bola no meio campo e uma jogada veloz levou a bola a Giggs, que achou o sul coreano Park sozinho na área que completou para o fundo das redes.

O gol praticamente matou as pretensões do Chelsea na partida, que ainda contou com a entrada do português Paulo Ferreira no lugar do zagueiro brasileiro Alex, que voltava de lesão.

Partida encerrada, o United classificou-se com todos os méritos jogando um futebol sólido apoiado, principalmente, no “Mr. Manchester” Ryan Giggs.


Lucas Ayres, especial para o "No campo de jogo".
 
 
 
 
Confira os melhores momentos do jogo, clicando no link abaixo:
 
Manchester United 2 x 1 Chelsea - Liga dos Campeões - 12.04.2011
 
Créditos das imagens: France Press e youtube (ESPN.com.br)

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Liga dos Campeões da UEFA - Real Madrid x Tottenham Hotspur (Uma chuva de gols)

Vamos acompanhar mais uma análise, sempre ponderada e crítica, do Lucas Ayres, que acompanha com toda a atenção, as partidas desta fase decisiva da Liga dos Campeões da UEFA. Desta vez, o confronto escolhido foi entre o Real Madrid e o Tottenham Hotspur. O jogo aconteceu na última terça-feira (05/04/2011). Veja só...

Texto de Lucas Ayres:

Real Madrid e Tottenham Hotspur se enfrentaram no estádio Santiago Bernabéu, na Espanha. O jogo valeu pela rodada de ida das quartas-de-final da Uefa Champions League.

Os dois times vieram de situações similares: ambos sem pretensões em suas ligas, ambos contaram com a volta de seus principais jogadores, Ronaldo e Bale (Real e Tottenham, respectivamente) e ambos têm números de desempenho do campeonato similares, com 19 gols e media de 55% de posse de bola.

O time da casa foi com força máxima no seu tradicional 4-2-3-1, com Cristiano Ronaldo, no meio, pela esquerda e o togolês Adebayor no comando de ataque. O lateral-esquerdo Marcelo no time titular e o meia Kaká no banco foram os brasileiros da equipe.

A grande mudança foi no time visitante. Originalmente num 4-4-1-1, teve a baixa do meia-atacante Lennon, que sentiu dores ainda no aquecimento. O volante Jenas foi a campo no seu lugar, provocando muitas mudanças no time: a estrela do time, Gareth Bale, escalado na esquerda, foi jogar na direita; o meia croata Modric foi para a esquerda e Jenas compôs o meio ao lado de Sandro, que junto ao goleiro Gomes foram os brasileiros do time titular.

As mudanças deixaram o time de Londres desorganizado, dando espaço ao time de Madrid, que começou o jogo marcando forte e pressionando e não tardou a abrir o placar: após cobrança de escanteio pela direita, Adebayor testou firme para o fundo das redes.

Os londrinos sentiram o gol. Nervosos, não tiveram nem tempo para reagir: Peter Crouch foi expulso após entrada violenta no lateral Marcelo, ainda aos 15 minutos do segundo tempo.

A expulsão praticamente acabou com as pretensões ofensivas do time na partida. Em compensação organizou-se melhor no campo, com Bale voltando à esquerda, Jenas abrindo à direita e Modric compôs o meio, melhorando a marcação na intermediaria.

Dos 15 aos 45 minutos do primeiro tempo, o Real Madrid teve controle total do jogo. Porém, o versátil time do técnico José Mourinho não conseguiu bater o sistema defensivo do adversário. Chegou até a dar espaços para contra-ataques puxados pelo badalado galês Bale. O camisa 3 era a única ameaça à defesa dos merengues.

No segundo tempo, o jogo foi diferente. Os ingleses voltaram com o atacante Jermaine Defoe no lugar do isolado meia holandês Van der Vaart (que já passou pelo Real). O experiente jogador atacaria pela direita, abrindo espaços para seus companheiros.

Mas, os galáticos não deram chance para o técnico Henry Redknap testar suas mudanças. O time voltou mais incisivo, aumentou o ritmo de jogo e logo aumentou o placar de novo com Adebayor após bom cruzamento de Marcelo pela esquerda.

O gol acabou com qualquer plano do Tottenham para o jogo. O Real Madrid passou a dominar mais o jogo e podia ampliar o placar a qualquer momento.

Lassana Diarra entrou no lugar de Sami Khedira e deu mais equilíbrio ao meio dos merengues, liberando mais seus jogadores de frente. Mudança eficiente: após boa troca de passes na intermediaria ofensiva, o argentino Dí Maria recebeu na esquerda, cortou para o meio e bateu na entrada na área a bola que foi no ângulo direito do goleiro Gomes. Golaço.

Bassong entrou no lugar de Corluka, machucado, e recompôs a defesa dos visitantes. O time da casa promoveu a entrada dos astros Kaká e Higuaín, voltando de lesões, nos lugares de Dí Maria e Adebayor, que saíram aplaudidos. Cristiano Ronaldo foi jogar na direita, Özil foi para a esquerda e Kaká centralizou no meio campo. Higuaín ficou dentro da área.

Ainda no fim do jogo, Kaká deu bela assistência a Cristiano Ronaldo quando cruzou na medida para o português chutar com efeito para o gol. 4 a 0.

Uma vitoria solida e incontestável ajudada pelo atacante Peter Crouch, que praticamente selou a passagem do time de Madrid para as semifinais. Quanto ao time de Londres, o técnico desabafou: 'Temos uma montanha para escalar, mas tentaremos". Espero.



Por Lucas Ayres, especial para "No campo de jogo".




Crédito das imagens: UEFA Champions League/ SporTV/ Youtube

Confira os melhores momentos da partida, clicando no link abaixo:

Real Madrid 4 x 0 Tottenham - 05/04/11 - UEFA Champions League - Liga dos Campeões