Powered By Blogger

segunda-feira, 12 de julho de 2010

¡¡¡Campeones, campeones!!!

Nesta final de Copa do Mundo da África do Sul 2010, pudemos sentir e acompanhar a redenção da Espanha. Uma das estruturas mais profissionais do futebol mundial finalmente obteve a sua conquista maior. A união dos melhores atletas de Barcelona e Real Madrid (as duas maiores forças do futebol espanhol em todos os tempos), dentro de campo, trouxe os melhores resultados para uma equipe humilde, carente de craques badalados e muito bem dirigida, sob a batuta firme do experiente treinador Vicente Del Bosque, que também fechou treinamentos.

Em nenhum momento também, a sempre atuante crônica esportiva espanhola, que não soube se unir no passado (outras participações em copas do mundo) em torno dos valores e do apoio do seu selecionado, malhou a sua seleção. Não houve crítica descabida, fora de hora... E olhe, que o exigente Del Bosque, ousou desafiar a opinião pública nacional e afastar o grande atacante Fernando Torres da equipe, diante das más performances do atleta, que é consagrado internacionalmente, durante a competição.

Um time forte no meio de campo, combativo, com apenas dois atacantes especialistas, mas com muita aplicação tática, excelente posse de bola e um toque bastante refinado e positivo. Poucos dribles é verdade, mas como um dia explicou o craque brasileiro, Didi (campeão do mundo em 1958): “o drible só deve ser aplicado, em situações de emergência do futebol”.

Acima de tudo, uma equipe no autocontrole de suas emoções, principalmente diante das provocações, do anti-jogo, do rodízio de faltas e do jogo sempre maldoso, provocador e apelativo de uma seleção holandesa que em nada, soube honrar as tradições do histórico carrossel.

Sneijder e Robben, “craques do time adversário”, ao final da partida, preferiram reclamar da arbitragem para justificar o terceiro vice-campeonato mundial de uma seleção sempre badalada como “Laranja Mecânica”, mas nunca eternizada em títulos! Falaram de jogo bonito, cobraram futebol-arte dos brasileiros, mas na hora h, também foram baixos em suas atitudes. Se renderam ao futebol de resultados, que também os alemães tanto apreciam. Acredito que só faltou a Felipe Mello e seus companheiros, naquela partida das quartas de final, um pouco mais de sangue frio diante do jogo violento dos holandeses, como demonstrado de sobra pelos espanhóis!

Casillas, Sergio Ramos, Piqué, Puyol e Capdevila; Xabi Alonso (Fabregas), Busquets, Xavi e Iniesta; Villa (Torres) e Pedro (Jesus Navas). Dirigidos pelo eficiente Vicente Del Bosque e por direito, os atuais campeões do mundo da bola!

Um comentário:

  1. Um time de homens! Todos os jogadores se mostraram realmente comprometidos com a equipe desde a primeira partida da Copa. Mesmo perdendo para a Suiça ninguém começou a fomentar discórdia e nem acirrar as insatisfações.

    ResponderExcluir