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segunda-feira, 14 de junho de 2010

Do lado de Dunga

O treinador da Seleção Brasileira de Futebol é uma pessoa de valor. Merece respeito e admiração. Dos seus tempos de jogador do próprio Selecionado Nacional, Internacional, Vasco da Gama e Corinthians, guarda a determinação, a personalidade forte e a vontade de vencer sempre! É gaúcho e por isso mesmo aguerrido. Não tem medo de cara feia e não faz média com governantes. Sua integridade não se vende a qualquer preço. Pode até passar a imagem de teimoso, mas é coerente com aquilo que acredita e com a filosofia de trabalho que adota. Sabe defender de forma veemente os seus pontos de vista com argumentações firmes. Se conquistar a Copa será idolatrado pelos eternos puxas-sacos do País do Jeitinho, da Malandragem e da Esperteza. Se for derrotado, e deixar de conquistá-la (como se isso fosse fácil ou obrigação), será desprezado de forma acachapante por todos eles. Dunga agiu como outros treinadores especialistas da história do futebol brasileiro. Experimentou muitos jogadores, nas mais variadas posições e das mais consagradas equipes de futebol do Brasil e do Mundo, no período de preparação de sua equipe. Tem o respeito dos seus convocados e vetou aqueles que poderiam não respeitá-lo ou que iriam para África do Sul, só pela farra! Procurou chamar aqueles em quem deposita a sua confiança.

Goleiros: Julio César, Gomes, Doni/ Laterais: Maicon, Daniel Alves, Michel Bastos, Gilberto/ Zagueiros: Lúcio, Juan, Luisão, Thiago Silva/ Meio-campistas: Felipe Melo, Gilberto Silva, Ramires, Elano, Kaká, Josué, Júlio Baptista, Kleberson/ Atacantes: Robinho, Luis Fabiano, Nilmar, Grafite.

Aqueles em quem acredita. Seu único pecado até agora foi não atender ao clamor popular e não convocar jogadores como Neymar e Paulo Henrique Ganso, do Santos FC, que jogam um excelente futebol de momento, mas não faziam parte do grupo de atletas experimentados e que disputaram com sucesso, a Copa das Confederações e as Eliminatórias da Copa do Mundo. Mais uma vez, demonstrou a sua coerência, que muitos populistas e populares confundem com teimosia. Mas quem disse que treinador da Seleção Nacional tem que seguir a opinião pública? Ele não precisa da aprovação popular, não necessita de bajulação. É um funcionário, um profissional remunerado pela CBF - Confederação Brasileira de Futebol. Por tudo isso, pela seriedade de seu trabalho, pela busca do seu sucesso pessoal, gostaria muito que ele atingisse seu maior objetivo, conquistasse o título desta edição do torneio e calasse seus críticos impiedosos e a intolerância de seus opositores. Chega de patrulhamento de todas as formas! Não existe um único jeito de ganhar ou de vencer. No campo de jogo, são muitas as variáveis que acabam por determinar um resultado. Mas, mesmo se não trouxer a taça, estarei sempre do lado de Dunga. Parece que ele não é mesmo da turma do ôba-ôba! Doa a quem doer...

Um comentário:

  1. Grande Paulo Pugliese!
    Não sou dona de opinões abalizadas sobre o assunto. Ainda não entendi a regra do impedimento. Estamos juntos, com ou sem Dunga. Ele é o cara da seleção, merece, sim, o nosso respeito. O espaço aqui será reservado só para os peladeiros de plantão?

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