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quinta-feira, 17 de junho de 2010

Artilheiros e Goleadores

O que seria da História das Copas do Mundo sem a figura dos seus artilheiros e goleadores? Jogadores rápidos e habilidosos capazes de paralizar as defesas das equipes adversárias com seus deslocamentos quase sempre fatais. Exímios chutadores e cabeceadores que se traduzem na própria razão dos gols marcados em históricas e decisivas partidas. Ronaldo, Gerhard Müller, Just Fontaine, Pelé, Sandor Kocsis e Klinsmann... Juntos marcaram 76 gols em Copas do Mundo e maravilharam gerações de apaixonados pelo futebol.

Just Fontaine (foto), o artilheiro da França em 1958, marcou 13 gols numa única edição do torneio. Participou de todas as partidas e em todos os jogos, deixou a sua marca nas redes dos times que enfrentaram os azuis.

Ronaldo Fenômeno, artilheiro do Brasil pentacampeão do mundo em 2002, marcou 8 gols nos gramados da Coréia e do Japão e sempre atemorizava as defesas rivais com seu posicionamento inteligente e a capacidade de antever a movimentação da bola e a possibilidade de cada lance de área como poucos. Acelerava o jogo com arrancadas fabulosas em direção das metas dos adversários e só podia ser parado com obstruções ou faltas apelativas. Marcou 15 gols em todas as suas participações em Copas do Mundo, de 1998 até 2006.

Cada artilheiro retrata uma época, um estilo de jogo, uma identidade tática, uma pegada pessoal. O baixinho Gerd Müller por exemplo, também era um tormento... Trombador, veloz, predestinado. Aparecia na área como se fosse um raio e finalizava com eficiência do jeito que dava. De canela, de cabeça, de pé esquerdo, de pé direito. Brilhou na Alemanha das Copas de 1970 e 1974. Marcou 14 gols neste período.

Falar de Pelé é sempre difícil... O Atleta do Século, o Melhor de Todos, definido por um amigo, diretor de uma grande emissora de TV mexicana que o viu atuar em seu país na Copa de 70 como "um extraterrestre". Pelé marcou 12 gols em copas, de 1958 até 1970. Logo em sua estreia, chapelou um zagueiro do País de Gales que jamais se esquecerá dele e marcou um "gol de placa", definição que se confunde com o seu próprio talento e arte de craque insuperável. O menino Edson chorou em 58, com a primeira grande conquista internacional do Brasil e o homem Pelé vibrou como menino no primeiro gol de cabeça contra a Itália no Estádio Asteca em 70. Para sempre... Um fora-de-série do futebol!

Sandor Kocsis é uma lenda húngara do tempo dos magiares da bola. Quando chegaram para disputar a Copa da Suiça em 1954 viviam a realidade de uma invencibilidade de 4 anos com o impressionante retrospecto de 23 vitórias, 4 empates, 114 gols a favor e 26 gols contra. Kocsis e seus companheiros se aqueciam para as partidas no próprio gramado com alongamentos e outros exercícios físicos, antes dos jogos, enquanto os adversários ainda estavam nos vestiários. Começavam os jogos "quentes" e determinados. Sandor era forte, rápido e dotado de um poderoso chute. Marcou 11 gols na Copa do Mundo de 1954 pela Hungria.

Jüergen Klinsmann jogava como atacante e meia-atacante. Marcou 11 gols pela Alemanha de 1990 até 1998. Graças aos cabelos loiros e a sua habilidade de fazer gols recebeu o apelido de Bombardeiro Dourado. Também é carinhosamente conhecido como "O Filho do Padeiro", já que a família é dona de uma padaria em Stuttgart. Foi determinante na campanha da sua seleção na segunda Copa da Itália em 1990. Jogava bem pelas duas pontas e sua entrada rápida na área pela diagonal fazia com os zagueiros dos times inimigos sempre quebrassem a cara.

Todos goleadores, todos artilheiros, todos razões de ser do bom futebol! Todos dignos de lembrança neste espaço.

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