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domingo, 24 de outubro de 2010

Corinthians do Lula 1 x 0 Palmeiras do Serra

Acabou mais um Derby Paulista. No dia em que o Atléta do Século, Pelé, celebra 70 anos de idade, o Corinthians (time do Presidente Lula - PT) derrota o Palmeiras (time do candidato à Presidência da República José Serra - PSDB) por 1 a 0.

Depois de reclamar muito das arbitragens, que parece, estão "prejudicando" a sua equipe, o Presidente do Timão, Andres Sanchez, também integrante do Partido dos Trabalhadores, deve ter comemorado a escolha de Héber Roberto Lopez, o juiz mais "caseiro" e burocrático do Brasil, para apitar a partida deste domingo (24/10/2010), no estádio do Pacaembú.

No primeiro turno, quando o mesmo Presidente do Corinthians ainda não "reclamava" tanto, o árbitro Paulo César de Oliveira validava gol em total impedimento do atacante alvinegro Jorge Henrique (de letra) depois de receber um passe do colega atacante Iarley. Naquela oportunidade, o jogo terminou em 1 x 1, com a maior parte da torcida do estádio (o mando era do Palmeiras) saindo frustrada.

Verdade seja dita, neste domingo, não houve nenhum "erro" de arbitragem favorececendo ou prejudicando, alguma das duas equipes.

Corinthians vence Palmeiras e afasta má fase

Neste domingo (24/10/ 2010), após sete jogos, enfim o Corinthians voltou a vencer no Campeonato Brasileiro. O triunfo voltou ao caminho do time justamente no clássico com o Palmeiras, vencido por 1 a 0 neste domingo no Pacaembu, na estreia de Tite no comando alvinegro. De quebra, a equipe do Parque São Jorge encerrou uma sequência de sete partidas sem derrotas do rival alviverde. O último revés ocorreu no jogo com o São Paulo, também no Pacaembu. Bruno César fez o gol solitário da partida.

O Corinthians chega a 53 pontos na tabela do torneio, colocando pressão no Cruzeiro, que enfrenta o Atlético-MG ainda neste domingo. O time também contou com o tropeço do Fluminense, que foi derrotado pelo Atlético-PR na Arena da Baixada. Já o Palmeiras fica no meio da tabela, com 44 pontos, mas distante da briga por uma vaga na Copa Libertadores via Campeonato Brasileiro.

O jogo contou com a presença de Mano Menezes, ex-técnico do Corinthians e atual comandante da Seleção Brasileira, nos camarotes do Pacaembu. O treinador acompanha as principais partidas do Brasileiro para observar jogadores passíveis de convocação.

Tite escalou o Corinthians em sua equipe "ideal", com uma linha de quatro na defesa e um forte meio de campo. Jucilei e Ralf formaram a dupla de volantes, enquanto Bruno César e Elias ficaram responsáveis pela criação. Na frente, setor em que o time mais sofre com desfalques, Iarley fez companhia a Ronaldo.

Já o Palmeiras teve surpresas a seu torcedor. Titular no confronto com o Universitario de Sucre, pela Copa Sul-Americana, Valdivia ficou como opção no banco. O técnico Luiz Felipe Scolari escalou Lincoln entre os titulares, com Luan no ataque ao lado de Kleber. Na lateral direita, o garoto Luiz Felipe fez sua estreia como profissional.

Bruno César abre o placar com um golaço

O jogo começou animado, com as equipes trocando passes de primeira no meio de campo e dando trabalho às defesas. Aos 7 minutos, Jucilei dominou pela esquerda e chutou cruzado, mandando a bola com perigo à esquerda do gol de Deola. O Corinthians era quem arriscava mais, e ameaçou novamente aos 12 minutos, em chute de Ronaldo que foi por cima do gol.

O Palmeiras esperava o adversário, atraindo o time alvinegro à sua defesa. Elias e Bruno César trocavam passes com velocidade, mas não conseguiam entrar na área. E foi num chute de longe que o placar foi alterado, aos 22 minutos. Bruno César arriscou de fora da área e contou com desvio em Marcos Assunção para enganar Deola e marcar seu 12º gol no Brasileiro.

A equipe alviverde passou a sair mais para o jogo após ser vazada, dando trabalho a Júlio César. Aos 25 minutos, o goleiro defendeu em lance cruzado pela esquerda que contou com desvio de Kleber. Dois minutos depois, o arqueiro agarrou com segurança depois de falta cobrada por Marcos Assunção.

O Palmeiras passou a trocar passes no meio de campo, procurando espaços na defesa corintiana, mas quem ameaçou foi o rival. Aos 35 minutos, Ronaldo tocou para Iarley, mas a bola passou e encontrou Bruno César. O meia chutou forte e Deola fez grande defesa. Marcos Assunção teve nova chance em bola para aos 40 minutos, mas acertou a barreira.

O Segundo Tempo

A atuação tímida do Palmeiras no primeiro tempo fez com que Felipão resolvesse mudar o time no intervalo. A equipe voltou com Valdivia e Patrik no lugar de Lincoln e Luiz Felipe. E quem ameaçou nos primeiros minutos foi o Corinthians, em chute cruzado de Iarley que passou perto da trave esquerda de Deola.

Marcos Assunção era quem ameaçava o gol corintiano, tanto na bola parada quanto em cruzamentos. O meio-campista cobrou falta aos 10 minutos, e viu Júlio César defender. O Corinthians parou de jogar, e o Palmeiras usava chutes de longe para buscar o empate. O time alvinegro só voltou a criar perigo aos 17 minutos, em falta de Chicão que passou próximo ao gol de Deola.

Como o Corinthians apostava no contra-ataque, o time alviverde ficou mais no ataque, e o Júlio César voltou a se destacar. Primeiro ele defendeu cabeçada de Luan aos 23 minutos. Cinco minutos depois, o goleiro fez uma linda defesa em cobrança de falta de Marcos Assunção que buscava o ângulo.

Os contragolpes do Corinthians não funcionavam, mas a equipe não dava espaços ao Palmeiras atacar. O time passou a tocar a bola no campo de ataque, buscando gastar o tempo que ainda restava. Nos minutos finais, o clássico teve seu ânimo esquentado, quando Ronaldo arriscou uma jogada de efeito e Edinho acertou entrada em Jucilei.
 
Uma ironia do destino. Desta vez, Ronaldo saiu de campo com uma vitória sobre o arqui-inimigo Palmeiras, mas foi incapaz de deixar a sua marca nas redes do Verdão. Quando Ronaldo marca gol no Palmeiras, o Corinthians não ganha o Derby. Para o Timão, o momento é de dar a volta por cima e tentar finalmente conquistar um título, no ano do tão festejado centenário. Ao Palmeiras, batido depois de oito partidas, basta sacudir a poeira e vencer o Atlético - MG no meio de semana, pela Sul-Americana.
 
Por uma "coincidência" do destino, para quem acredita nisso, Fluminense e Cruzeiro também não venceram seus jogos na rodada e deram ao Timão, o "fôlego" que ele precisava. E para completar, o time do Lula deu uma "surra" no time do Serra! Vai valer a pena ter participado daquela festa de uma torcida só, em pleno Vale do Anhangabaú, não é Presidente???

Um comentário:

  1. Lula no Anhangabaú, guardando as devidas proporções de formação de um e de outro, lembra o Mussolini assistindo os treinos da Lazio e da Seleção Italiana do Vittorio Pozzo...

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