O futebol é o esporte das multidões. Pode ser jogado em qualquer local deste planeta. Basta um pouco de espaço livre e uma bola. Suas regras são fáceis. O gol e os integrantes do time podem sempre ser providenciados. No futebol de verdade, nunca ninguém fica triste ou sozinho. Nem quando se perde, já que quem é derrotado hoje, pode ganhar amanhã... Faz parte da magia do jogo. Quando criança jogava com bola improvisada e duas caixas de madeira... Eram as traves e redes... O goleiro era um balde!
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Liga dos Campeões da UEFA - Manchester 2 x 1 Chelsea
Infelizmente sem tempo para acrescentar algum dado a mais, para uma análise já tão elaborada e profunda. Seguindo com pressa para mais um seminário do Professor Reinaldo Passadori, o dia inteiro (14/4/2011), sobre Comunicação Corporativa e Verbal - As 7 Dimensões da Comunicação, lá na ABTD - Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento. Por isso, acompanhe mais um texto de Lucas Ayres sobre o embate entre Manchester e Chelsea, clássico britânico pelas quartas-de-final da Liga dos Campeões da UEFA. Jogo disputado na segunda- feira (12/4/2011). Confesso que até já gravei a partida...
Texto de Lucas Ayres:
Manchester United e Chelsea se enfrentaram no estádio Old Trafford, na Inglaterra. O confronto valeu pela rodada de volta das quartas-de-final da Uefa Champions League.
No jogo de ida, vitória do Manchester por 1 a 0 na casa do rival, no estádio Stamford Bridge, em Londres.
Um empate ou qualquer vitória bastavam para o United se classificar. Já o Chelsea necessitava de uma vitória simples para levar a partida para a prorrogação ou acima disso para classificar- se diretamente.
O time da casa foi a campo no seu tradicionalíssimo 4-4-2 com os meias bem abertos, em linha com os volantes. O meia galês Ryan Giggs, jogador que mais atuou pelo clube, armava o time, com um posicionamento diferente, mais recuado. O inglês Wayne Rooney, que cumpre suspensão na liga inglesa, comandou o ataque da equipe.
Os visitantes foram escalados no sistema 4-3-3 que variava constantemente para um 4-1-3-2 quando o francês Malouda, escalado como ponta esquerda, voltava ao meio campo e formava uma linha de armadores com Lampard e Ramires, sustentados pelo volante Essien, formando um tripé na intermediaria.
O primeiro tempo foi tenso e alternou-se em duas situações: a primeira quando a marcação do Manchester subia o campo, forçando a defesa adversária a dar chutões, praticamente entregando a bola aos Diabos Vermelhos, que davam a saída e passavam a rodar a bola; a segunda situação se dava quando o Chelsea acertava sua saída de bola e seus meias conseguiam trabalhá-la, levando os adversários a recuar e buscar os contra-ataques.
Destaque para o grande respeito entre as equipes. Quando um atacava, o outro voltava inteiramente ao campo defensivo. Além disso, o time com a posse de bola não forçava as jogadas, claramente com medo de errar.
Ao fim do primeiro tempo, as duas equipes pareciam aceitar o resultado. Eis que os anfitriões criaram uma terceira situação: a bola parada.
O cruzamento na área dos Blues foi afastado, mas os Red Devils mantiveram a pressão e a bola chegou à direita a Giggs, que levou para a área e cruzou rasteiro. O atacante mexicano “Chicharito” Hernández completou no segundo pau, abrindo o placar.
Para o segundo tempo, o Chelsea precisava virar. Para tanto, o técnico Carlo Ancelotti promoveu a entrada do atacante marfinense Drogba no lugar do companheiro de posição Fernando Torres, apagado na primeira etapa.
A substituição acarretou uma mudança do esquema da equipe para um 4-3-2-1, puxando o coringa Malouda e Ramires para a linha de volantes, juntando o atacante Anelka com Lampard na armação e Drogba enfiado na área.
O time de Londres passou a dominar o jogo, mas era pouco incisivo. Ancelotti tentouc ontornar a situação substituindo Anelka pelo veloz atacante Kalou.
As substituições mal tinham ocorrido e mais um revés para a lista dos “Pensioners”: Ramires, após entrada por trás em Nani, tomou o segundo amarelo e foi expulso.
O técnico Alex Ferguson colocou Valencia no lugar de Nani, armando o time para contra-ataques.
Quando as coisas pareciam ir de mal a pior, o time londrino reagiu. Bom lançamento de Essien para Drogba, que avançou à área e bateu no contrapé do goleiro Van der Sar e empatou o placar.
Porém, a torcida do Manchester nem precisou se preocupar. Saída de bola no meio campo e uma jogada veloz levou a bola a Giggs, que achou o sul coreano Park sozinho na área que completou para o fundo das redes.
O gol praticamente matou as pretensões do Chelsea na partida, que ainda contou com a entrada do português Paulo Ferreira no lugar do zagueiro brasileiro Alex, que voltava de lesão.
Partida encerrada, o United classificou-se com todos os méritos jogando um futebol sólido apoiado, principalmente, no “Mr. Manchester” Ryan Giggs.
Lucas Ayres, especial para o "No campo de jogo".
Confira os melhores momentos do jogo, clicando no link abaixo:
Manchester United 2 x 1 Chelsea - Liga dos Campeões - 12.04.2011
Créditos das imagens: France Press e youtube (ESPN.com.br)
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